Eventualmente recebo mensagens de leitores com dúvidas sobre quem corre mais risco: ativos ou passivos?
A revista Veja publicou em 8 de fevereiro de 2017 uma matéria sobre esse assunto. Para você ter acesso à publicação clique aqui.
Prevenção
Intervenções com tratamento antirretroviral, como a profilaxia pré e pós-exposição, são efetivos na diminuição do HIV. No entanto, a utilização de preservativos e o aconselhamento individual ainda são elementos cruciais para a prevenção. A profilaxia pós-exposição deve ser indicada nas primeiras 72 horas do risco real e mantida por um período de quatro semanas.
Outra forma de diminuição de risco é através da circuncisão, que se mostrou efetiva em até 60% na transmissão entre homens que fazem sexo com homens. O mesmo não ocorre no caso da relação homem/mulher, refletindo a concentração de HIV nas secreções vaginais.
No caso de parceiros discordantes (quando apenas um deles tem o vírus HIV), recomenda-se o tratamento antirretroviral para os infectados e, como estratégia de prevenção, a profilaxia pré-exposição para os parceiros não contaminados, por um período de três a quatro meses, quando a carga de vírus do parceiro infectado deve se tornar indetectável.